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Nunca pensei que faria isso... Sempre senti "ciú

Nunca pensei que faria isso...

Sempre senti "ciúmes" das minhas petições, afinal, elas traduzem o que eu vivo, diariamente, na minha advocacia.

E não se engane, não são petições comuns da área do Direito das Famílias.

Ao longo desses 19 anos de advocacia familiarista, desenvolvi um olhar sistêmico e humanizado para cada demanda. As petições, por sua vez, possuem doutrina, jurisprudências atualizadas, enunciados do FONAVID e do COPEVID, além do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do CNJ, fazendo uma intersecção entre o Direito das Famílias e o Direito Penal.

Existe uma necessidade cada maior de profissionais capacitados para atuar com perspectiva de gênero.

Desde a RES. 492/23 do CNJ, que tornou vinculante a aplicação da perspectiva de gênero em diversos ramos do Direito, atuar com esse olhar deixou de ser uma opção e passou a ser uma obrigação.

Por isso, resolvi disponibilizar um pacote de petições que utilizo no meu escritório, envolvendo a temática da violênci@ de gênero no Direito das Famílias.

Além disso, você terá acesso a:
- Guia de atendimento a mulheres em demandas familiaristas
- Guia de funcionamento do CNJ e de como funcionam as Reclamações por não aplicação do Protocolo.
- Checklist de documentos de demandas familiaristas que envolvam situações de violênci@ doméstica.
- Modelo de Contrato de Honorários e prestação de serviços advocatícios

Tudo isso com acesso por 1 ano e atualização do material e das petições, pelo prazo de 6 meses.

Comece já acessando o link abaixo (também disponível na BIO):

https://ds-growacademy.hotmart.host/pack

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A primeira mulher da família que não se calou.

A primeira mulher da família que não se calou.

Sem pensar demais em "porquês", quebrei muitos padrões familiares e só depois me dei conta disso.

Sou a primeira a ter uma graduação e especializações.

A primeira a sair da casa dos pais não pra casar, mas pra viver a vida profissional.

A primeira a educar as filhas sem que elas saibam o que vem depois do "vou contar até 3". Por cá, sempre na base da conversa e elas são incrivelmente educadas e respeitosas.

A primeira a entender que dá pra fazer muito sozinha, mas que tá tudo bem também receber auxílio.

A primeira a entender que dinheiro não é sujo e que posso ser próspera sem ferir ninguém na caminhada, de forma honesta.

A primeira a entender o poder do não e do sim.

Entendi que o porquê da minha escolha pela profissão e pelo nicho de atuação, na verdade, é um propósito de vida, relacionado ao meu sistema familiar.

Meu sistema precisava de alguém que quebrasse ciclos e desse voz a todas que vieram antes e foram silenciadas por uma sociedade machista e patriarcal.

Trabalhar na defesa dos direitos das mulheres é viver, diariamente, esse propósito...pelas mulheres da minha família e por todas que confiam seus processos, dores e conflitos a mim.

Na jornada, tive que aprender outra coisa: não tomar pra mim, dores que não são minhas e não me colocar no lugar de salvadora. Essa postura é refletida no meu agir, mas acima de tudo, em minhas petições e nas teses e artigos criadas por mim.

É por isso que, às vésperas de completar 19 anos de advocacia, decidi compartilhar o ouro dessa vivência com vocês.

Quero que o maior número possível de mulheres também possa receber o auxílio de profissionais com esse mesmo olhar.

Juntos somos mais fortes!

Segunda-feira, dia 11.11 venho contar essa novidade.

Me aguardem....

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Mais vale um bom processo que um acordo ruim! Eu

Mais vale um bom processo que um acordo ruim!

Eu me preparei para, profissionalmente, atuar buscando solucionar conflitos da forma mais amigável possível, porém, principalmente na área de Direito das Famílias, nem sempre isso é possível (sendo a grande exceção, na verdade).

Existem muitas dinâmicas pessoais das partes envolvidas e que vão muito além do direito em si, que impedem que as demandas sejam solucionadas de forma amigável.

O Código de Ética da OAB e o CPC, inclusive, enfatizam a necessidade de atuação buscando a solução pacífica dos conflitos.

Ocorre que, muitas vezes, a pretexto de realizar um acordo, muitas demandas acabam finalizando de forma "amigável" só no papel, mas gerando inúmeros prejuízos a uma das partes - normalmente, a mulher.

Pior que isso, violênci@s são praticadas, a exemplo, da patrimonial sem que seja possível reverter o que foi feito.

Muitas mulheres vão ao Judiciário fazer acordos já exaustas, fisicamente e emocionalmente, de ter que lidar com o ex parceiro e acabam seguindo as regras do(a) advogado(a) contrarado(a) por ele, para atender somente aos interesses dele.

Outras vezes, vão ao CEJUSC e assinam acordos sem sequer ter auxílio jurídico. O que eu considero um dos maiores absurdos praticados pelo Judiciário.

Quando se trata de guarda e alimentos, por não fazer coisa julgada material, é possível reverter, contudo, quando se trata de partilha e patrimônio, não tem volta.

Muitas vezes, mais vale um bom processo, bem instruído e que, de fato, resguarde os interesses da mulher e das crianças envolvidas, que assinar um documento - que de acordo não tem nada e que agrid& ainda mais a parte vulnerável da relação.

Acordo só é acordo se permite que ambas as partes tenham lugar de escolha, de fala, com garantia de equilíbrio de direitos e a dignidade é garantida. Caso contrário, mais vale um bom processo.

Me conta, o que você acha a respeito?

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Eu fui criada pra obedecer, bater ponto e servir e

A semana dos crianças nas escolas pode se transfo

A semana dos crianças nas escolas pode se transformar em um verdadeiro caos para as mães (sim, com raras exceções, os pais participam).
Se fosse apenas a diversão, ainda seria mais aceitável, mas não, ainda fazem desfiles e competições pra escolher qual criança tá mais ornamentada com o cabelo maluco, a mochila maluca, o pijama mais divertido. Percebem que sempre é sobre o “mais”, sobre o “ter”?
A mãe precisa se desdobrar em mil pra dar conta de atender todas as demandas, além das cotidianas (na escola da minha caçula ainda marcaram reunião…).
As crianças , que tem acesso a celular, veem grandes fantasias no instagram e no App vizinho e desejam ter o mesmo, ou ainda mais chamativo.
As mães vão às compras pra levar alegria aos filhos.
É a sociedade de incentivo ao consumo, roupas novas, fantasias, itens pra ornamentos. Do incentivo ao “preciso ser melhor que meu coleguinha”, do incentivo ao “ter”, ao que é instagramável.
Aqui em casa, participamos com algumas reservas e minhas filhas separam itens que já não usam mais para doar, pois quero que cresçam entendendo que é bom ter, mas que o mais importante é o que somos em nosso próprio mundo e para o próximo.
Eu posso me programar para estar junto e tornar o momento divertido, mas existe o outro lado, o da culpa e da cobrança com a mãe que não tem condições e da tristeza da criança que não participa.
E ainda tem um detalhe: essa sobrecarga toda em uma semana e na semana seguinte não tem aula. Quantas mães ficam prejudicadas com o trabalho, pois não tem quem cuide dos filhos no horário que seria de aula? Muitas, ainda precisam pagar babás nesse período (sem auxílio do pai).
A minha régua de maternidade não é a mesma de tantas outras. Eu enxergo os “privilégios” que eu e minhas filhas temos e vejo como não podemos medir o que é o ser mãe a partir da nossa realidade, com tantas outras diversas.
Quis trazer a reflexão porque, aos meus olhos, não é algo muito saudável para as crianças e nem para as mães que já estão exaustas por terem que exercer, sozinhas, a tarefa do cuidado com a casa e os filhos.
É muita sobrecarga!

Me conta, o que você acha do assunto?

#maedemenina
#maedemenino
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#maesolo

As conquistas do feminismo são tão grandiosas qu

As conquistas do feminismo são tão grandiosas que alcançam até quem é contra ele!
Se uma mulher que se encontra em situação de violênci@ doméstica pode hoje, ir à uma Delegacia denunciar e pedir medidas protetivas, é porque antes, tantas outras foram às ruas gritar e lutar por esse direito.
O nosso porquê é tão valoroso, que se sobrepõe às críticas. Não nos calamos e persistimos, mesmo quando tentam nos parar.
Qualquer mulher, em algum momento da vida, pode ocupar esse lugar de vítima. Não depende de status, condição financeira, instrução escolar. Eu já atendi todas as mulheres que vocês possam imaginar, inclusive familiares daqueles que julgam essas demandas.
Quantas vezes vimos notícias de Delegadas, advogadas, juízas, sendo vitimadas pelo machismo e patriarcado que desejam colocar a mulher no lugar de objeto e de submissão?
A certeza que tenho é de que ninguém está imune.
Tanta luta, tantas conquistas não devem ser desconsideradas ao ponto de ser uma escolha da mulher abrir mão delas para viver essa vida de submissão.
Um relacionamento saudável é aquele em que a mulher tem liberdade emocional e financeira para decidir sair a hora que quiser, seja porque o parceiro passou dos limites, seja porque já não faz mais sentido viver aquele ciclo.
É saudável quando há o desejo de ficar por ser bom, leve e não porque há necessidade de permanecer. Há um abismo entre esses dois porquês.
Muitas, ainda escolhem permanecer, mesmo diante de violênci@s e abus0s porque a mudança passa o sentimento de que, talvez, possam viver uma dor ainda maior, com a falta de empatia e de acolhimento.
Quanto menos julgarmos, mais mulheres sentirão força para quebrar o ciclo.
Que sejamos essas mulheres que levantam outras, sempre!
E viva o feminismo que luta para que todas, sem exceção, tenham voz!

Denuncie: 180!

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10 de outubro passou a ser o Dia Nacional de Luta

10 de outubro passou a ser o Dia Nacional de Luta contra a violênci@ à Mulher, pois nesta mesma data, em 1980, um movimento de mulheres reuniu-se nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo para protestar contra o aumento dos crimes de gênero em todo o País. A partir daí, a data faz parte do calendário das celebrações femininas no Brasil.

É uma data que traz uma maior conscientização à causa das mulheres e das questões de gênero.

A luta, o trabalho é diário, de formiguinha, feito por cada um(a) de nós, no ambiente de trabalho, entre amigos e entre familiares.

Como sempre digo por aqui...

"Não é sobre ser melhor, ter prioridades ou privilégios. É sobre ter direito à dignidade, ser tratada como um ser humano e não como objeto. É sobre a liberdade para decidir nossas trajetórias sem julgamentos, sobre nossos corpos não serem de domínio público. É sobre o direito ao não e ao sim que desejamos para nossas vidas, sem controles. É sobre respeito às diferenças, igualdades, forças e vulnerabilidades de todas as mulheres".

Juntas somos muito mais fortes!

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Uma publicação do “The New York Times” troux

Uma publicação do “The New York Times” trouxe uma pesquisa sobre a exaustão física e mental que envolve a maternidade.

Especialistas chegaram a comparar os impactos sobre o corpo, gerados a partir do grau de exaustão, estresse e preocupação com doenças graves.

A primeira coisa que me veio à mente, quando li a reportagem é em quanto esses impactos se multiplicam quando se trata de mulheres, pois elas que assumem a maior parte do cuidado com os filhos - principalmente, as mães solo e as mães atípicas.

A segunda coisa que ressoa, pra mim, é no quanto isso ainda é invisibilizado. O Judiciário, por mais que exista um Protocolo que busque lançar um olhar para essas questões, ainda se nega a utilizar.

Como em uma ação de guarda e alimentos, é possível deixar de considerar essa exaustão materna? E até quando o abalo físico e emocional sofridos por ela serão utilizados, por genitores ausentes, como arm@ processual contra quem cuida? Além de não fazerem a parte deles, ainda se prestam ao papel fêmur ao Judiciário julgar a mãe dos filhos (e eu não sei o que é pior, eles fazerem isso ou os magistrados endossarem esse comportamento com violênci@ institucional e processual contra a mulher).

Agora, me conta o que você acha a respeito. As preocupações e os cuidados tem sido mais divididos? Será que estamos mais atentas aos problemas que advém dessa exaustão?

Costumo falar nos meus stories, que primeiro cuido de mim, pra depois cuidar do outro - isso inclui filhas e clientes. Como mãe solo, eu sinto essa exaustão e se eu não estiver bem, não terei como cuidar delas (em analogia à máscara de ar do avião).

Pesquisa completa no link abaixo ⬇️

https://oglobo.globo.com/google/amp/saude/noticia/2024/09/17/exaustos-esgotados-como-a-autocobranca-de-serem-mais-presentes-com-os-filhos-tem-afetado-a-saude-mental-dos-pais.ghtml

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Ao ver vídeos assim, sempre me questiono: O QUE F

Ao ver vídeos assim, sempre me questiono: O QUE FAZER PRA MUDAR ISSO?

E o que mais me incomoda são respostas como...

"A mulher tem que saber delegar ao pai"

"A mulher tem que ceder"

"A mulher tem que ensinar o homem"

Percebe como ecoa "a mulher"? Como se essa fosse mais um função delegada a nós mulheres?

Que tal mudar para...

"O homem ser mais consciente sobre a função de pai e entender que nãotem que ajudar e sim dividir"

"O homem absorver mais funções dentro do lar, ainda que trabalhe fora e a mulher em casa, pois o trabalho em casa pode ser tão cansativo e estressante quanto o de fora"

O que precisamos normalizar é que se trata de DIVISÃO de tarefas e não de ajuda, favorzinho a quem estaria cumprindo um dever que seria só dela.

Nada de trofeuzinho, medalhinha de bonzão pra quem não faz nada mais que a própria obrigação.

Um vídeo de @anaterra.oli para o @gnt para nos refletir sobre um tema necessário em nossa sociedade.

Agora, me conta como funciona na sua casa e qual seria sua sugestão para mudar essa realidade?

#feminismo
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